O avanço da Neurociência tem permitido observar que o uso adequado do cérebro tem efeitos sobre a saúde, a longevidade, o rendimento e resultados de nossa ações e iniciativas, sem falar na limpeza de nossas emoções e no aumento da capacidade de re-energização. O uso adequado do cérebro permite que ele se re-carregue, como bateria que tem em si mesma fonte supridora de energia adicional. Meditar é um dos usos adequados do cérebro que a cultura ocidental não tem privilegiado, pelo menos até agora. Salvo por místicos, de qualquer credo, ou cristãos, que recorrem a ela como recurso para elevar e ampliar seus níveis de consciência, não existe a cultura de se servir dela com a naturalidade e descomplicação com que nos servimos dos exercício físicos para criar uma boa musculatura.
Linguagem lógica O fenômeno da linguagem é muito recente na história humana. Estima-se que a linguagem complexa, flexionada que usamos hoje, tenha surgido há apenas 30.000 anos atrás. E só recentemente é que, com estudos lingüísticos específicos, o homem começou a refletir e avaliar os efeitos comportamentais, tanto individuais quanto coletivos, da linguagem. Algumas mudanças muito pequenas na maneira de falar podem provocar efeitos surpreendentes na nossa vida. REFLETINDO E PRATICANDO: 1. Evite comandos negativos para si mesmo e para os outros. Acostume-se a dizer o que quer, e não o que não quer. Ex: "Não vou comer chocolate e frituras", e sim "Vou comer frutas, verduras, etc" 2. Evite o verbo tentar. Na nossa cultura, tentar é um verbo associado ao fracasso. Tudo que você tentou foi algo que não conseguiu. Ex: "Vou tentar aprender alemão", e sim "Vou aprender alemão". 3. Substitua todos os não consigo, não posso, por silêncio, ou por não sei. Não consigo e não posso são decretos negativos e o "não sei" abre uma perspectiva de aprendizado. Não sei é rico, e as outras expressões são pobres e limitadoras. 4. Substitua os "Tenho de" e "Preciso", (ex: "tenho de trabalhar", Preciso trabalhar") por Quero. Vai ver que "limpeza" fará na sua vida. 5. Seja prudente com generalizações negativas. Elas terminarão por condicioná-lo, diminuindo suas possibilidades existenciais. 6. Evite definições limitantes sobre si mesmo (e também sobre s outros). Ex: ao invés de dizer "sou impaciente", diga, se for, mesmo, muito necessário (o melhor mesmo é silenciar!): "tenho comportamentos de impaciência com alguma freqüência". Porque? Comportamentos você pode mudar, e mudar uma identidade, que você próprio está definindo e fortalecendo, pode ser complicado... 7. Em conversas em que predominem linhas lógicas de raciocínio evite usar substantivos abstratos. (Tipo Verdade, Integridade, Honestidade...) São termos em que o entendimento é subjetivo, e dificilmente significam coisas, sequer parecidas, para pessoas diferentes. Procure resgatar o processo que está contido nessas palavras, a dinâmica que está por trás delas. 8. Em conversas de persuasão evite o porque. Respostas a "porquês" envolvem crenças que apenas servirão para reforçar a posição contrária de seu interlocutor. Substitua o porque por como, o que ajudará a resgatar o processo implicado na situação. 9. Substitua, sempre, no seu vocabulário, a palavra culpa por responsabilidade. Somos responsáveis, e não culpados. A palavra "culpa" carrega uma carga negativa ancestral (o pecado original!) e provoca venenos químicos terríveis na nossa neurofisiologia! Lembre-se: culpa traz na sua conotação a contrapartida castigo e isso não é bom! 10. Evite usar a palavra problema. Ela sempre vai provocar, em você e nos outros envolvidos, descargas extras de adrenalina. Substitua-a por situação. Como já está sugerido no título deste artigo, essas sugestões se aplicam ao uso da Linguagem Lógica. Quando se trata de Linguagem Hipnótica, as coisas ficam um pouco diferentes. Não sabe qual é a diferença? Ah, bom... Isso será matéria de outro Comentários da Lucia... VCM Comunicação Contato: (21) 2294-8280, (21) 2294-7753 (telefax) e (21) 9988-9035 E-mail: lbidart@iis.com.br
SAÚDE MENTAL E FÍSICA
ResponderExcluirO avanço da Neurociência tem permitido observar que o uso adequado do cérebro tem efeitos sobre a saúde, a longevidade, o rendimento e resultados de nossa ações e iniciativas, sem falar na limpeza de nossas emoções e no aumento da capacidade de re-energização. O uso adequado do cérebro permite que ele se re-carregue, como bateria que tem em si mesma fonte supridora de energia adicional.
Meditar é um dos usos adequados do cérebro que a cultura ocidental não tem privilegiado, pelo menos até agora. Salvo por místicos, de qualquer credo, ou cristãos, que recorrem a ela como recurso para elevar e ampliar seus níveis de consciência, não existe a cultura de se servir dela com a naturalidade e descomplicação com que nos servimos dos exercício físicos para criar uma boa musculatura.
Linguagem lógica
ResponderExcluirO fenômeno da linguagem é muito recente na história humana. Estima-se que a linguagem complexa, flexionada que usamos hoje, tenha surgido há apenas 30.000 anos atrás. E só recentemente é que, com estudos lingüísticos específicos, o homem começou a refletir e avaliar os efeitos comportamentais, tanto individuais quanto coletivos, da linguagem.
Algumas mudanças muito pequenas na maneira de falar podem provocar efeitos surpreendentes na nossa vida.
REFLETINDO E PRATICANDO:
1. Evite comandos negativos para si mesmo e para os outros. Acostume-se a dizer o que quer, e não o que não quer. Ex: "Não vou comer chocolate e frituras", e sim "Vou comer frutas, verduras, etc"
2. Evite o verbo tentar. Na nossa cultura, tentar é um verbo associado ao fracasso. Tudo que você tentou foi algo que não conseguiu. Ex: "Vou tentar aprender alemão", e sim "Vou aprender alemão".
3. Substitua todos os não consigo, não posso, por silêncio, ou por não sei. Não consigo e não posso são decretos negativos e o "não sei" abre uma perspectiva de aprendizado. Não sei é rico, e as outras expressões são pobres e limitadoras.
4. Substitua os "Tenho de" e "Preciso", (ex: "tenho de trabalhar", Preciso trabalhar") por Quero. Vai ver que "limpeza" fará na sua vida.
5. Seja prudente com generalizações negativas. Elas terminarão por condicioná-lo, diminuindo suas possibilidades existenciais.
6. Evite definições limitantes sobre si mesmo (e também sobre s outros). Ex: ao invés de dizer "sou impaciente", diga, se for, mesmo, muito necessário (o melhor mesmo é silenciar!): "tenho comportamentos de impaciência com alguma freqüência". Porque? Comportamentos você pode mudar, e mudar uma identidade, que você próprio está definindo e fortalecendo, pode ser complicado...
7. Em conversas em que predominem linhas lógicas de raciocínio evite usar substantivos abstratos. (Tipo Verdade, Integridade, Honestidade...) São termos em que o entendimento é subjetivo, e dificilmente significam coisas, sequer parecidas, para pessoas diferentes. Procure resgatar o processo que está contido nessas palavras, a dinâmica que está por trás delas.
8. Em conversas de persuasão evite o porque. Respostas a "porquês" envolvem crenças que apenas servirão para reforçar a posição contrária de seu interlocutor. Substitua o porque por como, o que ajudará a resgatar o processo implicado na situação.
9. Substitua, sempre, no seu vocabulário, a palavra culpa por responsabilidade. Somos responsáveis, e não culpados. A palavra "culpa" carrega uma carga negativa ancestral (o pecado original!) e provoca venenos químicos terríveis na nossa neurofisiologia! Lembre-se: culpa traz na sua conotação a contrapartida castigo e isso não é bom!
10. Evite usar a palavra problema. Ela sempre vai provocar, em você e nos outros envolvidos, descargas extras de adrenalina. Substitua-a por situação.
Como já está sugerido no título deste artigo, essas sugestões se aplicam ao uso da Linguagem Lógica. Quando se trata de Linguagem Hipnótica, as coisas ficam um pouco diferentes. Não sabe qual é a diferença? Ah, bom... Isso será matéria de outro Comentários da Lucia...
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E-mail: lbidart@iis.com.br